Mulher é presa por injúria racial em UPA de Mogi das Cruzes

Na tarde da última quarta-feira (25), um mulher foi presa em flagrante pela Polícia Civil por crime de injúria racial. O caso aconteceu na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Rodeio, em Mogi das Cruzes. 

Uma mulher de 48 anos, se recusou a utilizar máscara na área interna da UPA e direcionou ofensas racista contra uma atendente da unidade de saúde. 

A mulher, que não teve a identidade divulgada, usou as expressões “negona folgada” e “só podia ser preta mesmo” para se referir uma funcionária da unidade, mulher negra de 34 anos. 

De acordo com o boletim de ocorrência, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) levou a paciente à unidade hospitalar com queixas de dor nas pernas. 

Na UPA, a funcionária entregou uma máscara de proteção facial à paciente e pediu que ela usasse, tendo em vista o grande de perigo de contágio pelo novo coronavírus. Segundo o registro, nesse momento, a mulher reclamou, se negou, e chamou a atendente de “negona folgada”.  

Em seguida, ainda de acordo com o B.O., a funcionária relevou a ofensa racista e voltou a solicitar que a paciente utilizasse a máscara. A mulher, no entanto, ofendeu novamente a atendente, dizendo “só podia ser preta mesmo”. Uma equipe da Polícia Militar foi chamada e a paciente foi detida e encaminhada à Central de Flagrantes. 

A funcionária ofendida e mais uma colaboradora da unidade médica, que testemunhou a situação, também foram à Central.

A suspeita, já na delegacia, disse estar em situação de rua e não quis entrar em contato com nenhum familiar. Ela afirma não ter condições financeiras de pagar a fiança de um salário mínimo. Ela foi presa em flagrante por crime de injúria racial.

 

 

 

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